As empresas da coca-cola e a Unilever falaram que irão suspender os seus anúncios no Facebook e por conta disso a rede social teve uma queda de 8,3% na última sexta-feira (26). Ou seja, uma perda de U$ 56 bilhões.
E com essa desvalorização o presidente da companhia Mark Zuckerberg, viu o seu dinheiro cair em U$ 7,2 bilhões.
A Unilever é uma empresa dona de vários produtos, como por exemplo, da maionese Hellmann´s e do sabonete Dove.
O que as marcas anunciam na internet é muito importante, pois serve para que a companhia de tecnologia adote mudanças aos conteúdos publicados.
"Com base na atual polarização e na eleição que teremos nos EUA, precisa haver muito mais fiscalização na área do discurso de ódio", disse Luis Di Como, vice-presidente executivo de mídia global da Unilever.
"Continuar anunciando nessas plataformas neste momento não acrescentaria valor às pessoas e à sociedade", declarou a empresa.
Essa suspensão provavelmente começará a valer até o final do ano e poderá afetar também o Instagram.
E a coca-cola afirmou que irá suspender por pelo menos 30 dias os gastos com várias redes sociais.
"Não há lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes sociais", disse o executivo-chefe da Coca-Cola, James Quincey, em um comunicado.
O Facebook falou que começará a marcar as postagens com discurso político que viole as regras e irá tomar outras medidas para evitar a repressão a eleitores e proteger minorias contra abusos.
A preocupação do Facebook com os anúncios cancelados é grande, pois a propaganda que faz a rede social crescer.
No primeiro trimestre deste ano, o faturamento total da empresa fechou em US$ 17,7 bilhões (R$ 96,9 bilhões), dos quais 98% ou US$ 17,4 bilhões (R$ 95,3 bilhões) vieram da publicidade, de acordo com o relatório divulgado a investidores.
O Facebook, no entanto, declarou que não toma decisões políticas por causa da pressão das receitas, e um porta-voz disse que as mudanças são uma decorrência do compromisso feito por Zuckerberg de se preparar para as próximas eleições.