Ontem (27) o governador de São Paulo João Doria falou que a vacina contra o coronavírus poderá estar pronta em janeiro do ano que vem. A vacina está sendo produzida em um laboratório chinês, em parceria com o Instituto Butantan. Isso irá depender se os testes forem bem sucedidos.
“Já no final do ano, não havendo intercorrências na terceira fase de testes, poderemos iniciar a produção da vacina em dezembro e imediatamente iniciar a vacinação de milhões de brasileiros”, disse Doria. No entanto, nem toda a população brasileira poderia ser vacinada em janeiro já que a produção ainda seria insuficiente para vacinar todo mundo. A expectativa é que inicialmente 60 milhões de pessoas no país sejam vacinadas.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, a fase três da vacina irá mostrar se ela produz anticorpos e se ela será mantida por um período longo de tempo.
“Como estamos no meio de uma pandemia, nada mais justo que as autoridades sanitárias promovessem emergencialmente a liberação. Se tenho segurança e estou produzindo anticorpos nesses três meses, vamos utilizar [a vacina para a população]. Claro que todo o estudo deve continuar até para saber se vai precisar dar doses de reforço com o decorrer dos anos”, justificou Gorinchteyn.
A vacina já está na fase três de testes em pessoas e voluntários em centros de pesquisas aqui do Brasil já estão tomando.
A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan, e o custo da testagem é de R$ 85 milhões, pagos pelo governo.
Caso seja comprovado o sucesso da vacina, ela começará a ser produzida pelo Instituto Butantan.