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Quarta, 17 de abril de 2024

Brasil, Argentina e Uruguai sobem ao pódio na final do Freio de Ouro

Foram 4 dias de competição

28 de set 2020 - 11h:27 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Foram quatro dias de competição, com variações no tempo. O calor e o sol dos primeiros dias foram substituídos pela chuva em parte do domingo (27) de decisão da final da 39ª edição do Freio de Ouro, promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Ontem foram conhecidos os vencedores do ciclo realizado no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), durante a Expointer Digital.

A qualidade dos conjuntos se destacou durante as provas, tanto que foi notória a disputa acirrada e a alternância de posições desde o primeiro dia. Mas na última volta ficaram à frente a égua Balisa III do Itapororó, da Cabanha Quaraci, de Santa Cruz do Sul (RS), montada pelo ginete Fábio Teixeira da Silveira entre as fêmeas, e o cavalo Colibri Matrero, da Cabaña La Pacifica, do Uruguai, guiado pelo ginete Gabriel Viola Marty, nos machos.

A Freio de Ouro 2020 Balisa III do Itapororó também foi vencedora do Bocal de Ouro deste ano e já tinha sido 3ª melhor fêmea na Morfologia na Expointer em 2017. No Bocal ela entrou em 7ª no último dia e cresceu na competição também chegando em primeiro lugar. O ginete Fábio Teixeira da Silveira que também foi Freio de Prata nas fêmeas e nos machos afirmou que nem em seus melhores sonhos imaginava vencer a final do Freio de Ouro. “Os três cavalos que conduzi são fora de série, muito bons de lidar e por isto se tornam competitivos”, destacou.

O vencedor dos Machos Colibri Matrero também foi o campeão do Freio de Ouro da FICCC em 2018 e Freio de Bronze no mesmo ano. O ginete Gabriel Marty muito emocionado agradeceu a toda família pela conquista antes de dar a volta campeã na pista com a bandeira do Uruguai. “Estou muito feliz com o resultado pois represento um país. Foi uma prova muito competitiva”, afirmou.

A realização do ciclo foi uma grande tarefa realizada com êxito pela ABCCC. Devido à pandemia causada pelo Coronavírus, foi preciso estabelecer um protocolo sanitário, construído com a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS). Apenas organização, expositores diretos, ginetes e veterinários podiam participar das etapas classificatórias, que não tiveram a presença de público, mas foram transmitidas pela Internet pelo canal do YouTube da ABCCC e demais redes sociais da entidade.

O presidente da ABCCC, Francisco Fleck, ressaltou a importância de ter sido criado o protocolo sanitário e garantir que fosse cumprido a risca. Salientou que foram realizados cinco classificatórias até chegar à final neste domingo. “Mesmo sem público presente no parque a estimativa é de que cerca de 80 mil pessoas tenham assistido as provas pelas nossas transmissões e pelas nossas redes sociais”, observou, lembrando que a prova do Freio de Ouro foi de altíssimo nível com alternância de cavalos e éguas nas primeiras posições.

Fleck disse, ainda, que a ABCCC lutou muito para que existisse a Expointer Digital e salientou a parceria do governo do Estado. “Conseguimos realizar as nossas provas durante o ano somente porque tivemos autorização do governo estadual e também da prefeitura de Esteio, o que foi muito importante, mas sempre cuidando da saúde das pessoas, cuidando para que houvesse condições de trabalhar em um ambiente aberto, e lutando todo o final de semana para fazer as nossas atividades com qualidade”, finalizou.  

O julgamento ficou a cargo do trio de avaliadores Gustavo Silveira Rodrigues, Luciano Corrêa Passos e Mário Moglia Suñe na categoria das fêmeas, enquanto nos machos os jurados foram Lauro Varela Martins, Leonardo Rodrigues Teixeira e Thiago Schilling de Ávila.


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