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Segunda, 23 de dezembro de 2024

Pedido de Trump para anular vitória de Joe na Pensilvânia é negado pelo tribunal federal

Os números de votos lá não iria fazer diferença na vitória de Biden

28 de nov 2020 - 09h:07 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Um tribunal federal negou nesta sexta-feira (27) um recurso apresentado pela campanha de Donald Trump para impedir a certificação dos resultados da eleição na Pensilvânia, causando outro revés na tentativa do presidente americano de anular os resultados de 3 de novembro. Após a decisão, Jenna Ellis, consultora jurídica do republicano, sugeriu que a campanha recorrerá.

O Tribunal de Apelações do 3º Circuito, com sede na Filadélfia, disse em sua decisão que as alegações da campanha não tinham mérito e que o número de votos contestados era muito menor do que a margem de vitória do presidente eleito, o democrata Joe Biden, na Pensilvânia. Com a vitória, Biden conquistou os 20 delegados do estado no Colégio Eleitoral.

A decisão foi lida pelo juiz Stephanos Bibas, indicado para o cargo por Trump. Além dele, o painel foi formado por mais dois juízes, indicados por George W. Bush, também republicano.

Advogados do presidente devem recorrer à Suprema Corte dos EUA, que então decidiria se aceita o caso.

A Pensilvânia certificou Biden, que ganhou o voto popular do estado, como seu vencedor esta semana. De acordo com a lei da Pensilvânia, o candidato que vence no voto popular obtém todos os 20 votos do estado no Colégio Eleitoral.

Trump se recusou a conceder a vitória a seu rival democrata e continua a alegar, sem evidências, fraude eleitoral generalizada. Em uma mensagem no Twitter, voltou a insistir nesta sexta que houve fraude nas eleições, desta vez questionando os mais de 80 milhões de votos recebidos pelo adversário.

“Biden só pode entrar na Casa Branca como presidente se puder provar que seus ridículos 80 milhões de votos não foram obtidos de forma fraudulenta ou ilegal”, disse.

Mas conforme suas contestações legais aos resultados fracassam, o presidente disse, na quinta-feira, que deixará a Casa Branca se o Colégio Eleitoral decidir que Biden é o vencedor.


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