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Sábado, 06 de dezembro de 2025

Mulher grávida de 7 meses recebe autorização para interromper gestação por malformação fetal

Decisão considerou sofrimento físico e psicológico, além de diagnóstico de alto risco.

28 de nov 2025 - 09h:10 Créditos: Redação, com informações do Midiamax
Crédito: Ilustrativa/Freepik

Uma gestante de quase sete meses recebeu autorização judicial para interromper a gravidez após exames apontarem que o feto apresentava malformações graves e impossibilidade de sobrevivência fora do útero. A decisão foi concedida a partir de pedido da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, que destacou a proteção à saúde e à dignidade da mulher.

Segundo o defensor público responsável pelo caso, Cássio Sanches Barbi, a gestante manifestou de forma clara e consciente o desejo de interromper a gestação, devido ao intenso sofrimento físico e emocional provocado pela condição fetal. O processo, classificado como excepcional, tramita em segredo de Justiça.

Laudos médicos apresentados ao Judiciário comprovaram que o bebê não teria condições de vida após o parto, o que motivou a autorização para o procedimento. A interrupção foi realizada após a decisão judicial.

Barbi afirmou que a gestante vivia em profunda angústia com a perspectiva de prosseguir com uma gravidez inviável e que, além do impacto emocional, sua saúde também estava em risco, já que ela havia sido diagnosticada com diabetes gestacional e estava em uma gestação de alto risco. Segundo o defensor, manter a gestação poderia representar violação à dignidade humana e risco de morte.

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