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Quinta, 21 de novembro de 2024

Cientistas japoneses afirmam que 'banho de floresta' combate doenças

Japão certifica florestas como local de tratamento. A ideia é usar a medicina preventiva para reduzir gastos do sistema público de saúde.

29 de jan 2021 - 10h:33 Créditos: Ester Okada
Crédito: @ouchi_photos

Os cientistas defendem a ideia de que mesmo em uma sociedade moderna, em uma cidade grande, o nosso instinto ainda é o de viver em um estado mais natural. Sem isso, as pessoas sofrem! Estamos sempre prontos para reagir a um perigo que pode surgir a qualquer instante. Ficamos estressados e o nosso organismo fica vulnerável

No Japão, não é mistério para ninguém - se você busca ar puro, tranquilidade, silêncio, não tem caminho mais lógico a seguir do que a natureza.

O que todos nós já ouvimos falar, está sendo confirmado pela ciência: um passeio em um lugar com bastante natureza pode servir de remédio contra várias doenças. É a base da chamada medicina preventiva. E o Japão é um dos lugares onde mais se estuda a relação entre saúde e natureza.

A universidade de Chiba, que fica perto de Tóquio, é o centro desta investigação.

Segundo os cientistas, o banho de floresta aumenta o número de células NK - as Natural Killers. Como o nome em inglês já diz, são as células exterminadoras, que surgem na medula óssea e combatem infecções e tumores.

A sabedoria japonesa, por sua vez, nunca precisou de toda essa comprovação científica.

O país pode ser pequeno. Mas é quase todo coberto por florestas. Akasawa, por exemplo, foi a primeira reserva florestal do país. Instituída no século XVI, foi também a primeira a receber o selo de floresta certificada para tratamento.

A certificação de uma floresta como local de tratamento passa pela beleza do lugar, pelas árvores, mas também pela estrutura que oferece para receber bem os visitantes. A ideia é usar a medicina preventiva para reduzir os gastos do sistema público de saúde.

Se depender dos próprios japoneses, não será preciso de nenhuma campanha especial. As florestas vivem cheias! É um hábito por aqui.

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