O gás de cozinha atingiu R$ 120,00 na região Centro-Oeste, o mais alto valor da história, mesmo após a zeragem dos impostos federais para a venda do botijão de 13 quilos.
Teve também uma queda da commodity na semana passada, no mercado internacional, com isso houve reduções nos preços da gasolina e do diesel pela Petrobras no dia 25 de março.
Na média nacional, o gás de cozinha, cujo último reajuste da Petrobras foi em 1º de março, ficou praticamente estável em R$ 83,25 o botijão, frente à média de R$ 83,18 uma semana antes.
A região Sudeste apresentou ligeira queda de preços, de 1,5% entre a semana passada e a anterior, para R$ 62,99.
No Sul, a redução de preços foi de 0,1% (R$ 84,19), no Nordeste, de 0,9% (R$ 81,19) e na região Norte também registrou preços 0,6% mais altos (R$ 93,77).
A gasolina cedeu 0,7% na semana de 21 a 27 de março contra a semana anterior, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Já o diesel, que também foi beneficiado pela queda de impostos, teve redução de preços da ordem de 0,1%.
Segundo a Petrobras, os impostos do gás de cozinha e do diesel já estão sendo zerados na hora da compra nas refinarias.
A pandemia do covid-19 tem aumentado o consumo do gás de cozinha pelos brasileiros.
Em 2020, a alta foi de 5% no consumo do botijão de 13 Kg em relação ao ano anterior. Já o consumo de GLP industrial teve queda de 2,3%.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta alta de 1,7% ao ano para a demanda de GLP até 2030, substituindo o uso de lenha e carvão nas áreas rurais, enquanto nos centros urbanos o GLP perde espaço para o gás natural encanado.
O Brasil possui 19 distribuidoras de GLP, sendo que quatro empresas detém 80% do mercado: Ultragaz (23%); Liquigás (21%); Supergasbras (20%) e Nacional Gás (18%).