
O deputado federal, Loester Trutis (PSL-MS), apresentou um recurso nesta segunda-feira (29), dizendo que ele presta serviços para a comunidade e por isso quer que as investigações sejam encerradas.
Pois o mesmo ressalta que ajuda muitas crianças, paga bolsas de estudos e patrocina atletas.
O parlamentar alega que em fevereiro de 2020 sofreu um atentado quando estava com o seu assessor, Ciro Nogueira Fidelis, em um veículo.
A defesa está apelando pelo habeas corpus e pede que o Supremo Tribunal Federal decrete produção de prova ilícita pelos investigadores.
A defesa também alega que o deputado não foi avisado de que poderia permanecer em silêncio durante as oitivas conduzidas pela Polícia Federal e na reprodução simulada do atentado.
E afirma que não houve autorização judicial para a quebra de sigilo do rastreador do Toyota Corolla em que ele e seu assessor estavam no dia do suposto atentado.
O aparelho mostrou que ambos ficaram parados em uma estrada de terra, no local foram encontrados munições e fragmentos de vidros.
De acordo com informações de Trutis, tudo aconteceu na BR-060, saída de Campo Grande para Sidrolândia – MS.
Cabe ao presidente do STF, ministro Luiz Fux decidir. Quem relata o habeas corpus é Dias Toffoli.