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Quarta, 04 de dezembro de 2024

Filho de agiota morre dez dias após a execução do pai

O menino ocupava o banco do passageiro do carro que seu pai dirigia no dia do atentando e acabou sendo atingido na barriga pelos disparos.

29 de mar 2024 - 17h:35 Créditos: CG News
Crédito: CG NEWS

Adolescente de 15 anos, filho do agiota Sérgio Augusto Pereira, assassinado a tiros no dia 19 de março, morreu nesta sexta-feira (29), após 10 dias internado. O menino ocupava o banco do passageiro do carro que seu pai dirigia no dia do atentando e acabou sendo atingido na barriga pelos disparos.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, a morte do adolescente foi constatada às 5h de hoje, mas a causa ainda não foi divulgada. O menino estava internado em estado grave na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa.

Execução – Sérgio chegava em casa, na Rua Irene Vilela Ferreira, em um veículo Fiat Strada e com o filho como passageiro, quando foram abordados por uma dupla de motocicleta. Sérgio parou o veículo na calçada e estava desembarcando, quando o atirador que ocupava a garupa da moto desceu e disparou cerca de cinco vezes contra ele.

Outro filho da vítima, sem idade divulgada, contou que viu o portão de elevação abrindo e os atiradores na moto. Ele ainda tentou derrubar os autores, mas não informa como. Contudo, eles conseguiram fugir. Próximo ao corpo de Sérgio foram apreendidos cinco estojos calibre 9 milímetros.

Imagem de câmera de segurança flagrou o momento em que o agiota foi executado em frente a sua residência pelo passageiro de uma motocicleta.

Armas

Aos policiais, a esposa de Sérgio contou que ele era dono de oficina mecânica, também emprestava dinheiro a juros e mantinha armas em casa – algumas com registro e outras que não eram dele. Também informou que possivelmente estava armado na hora que foi morto, mas nada foi encontrado junto ao corpo da vítima ou no carro.

A polícia e perícia encontraram no guarda-roupas do quarto do casal: um rifle calibre 22 e uma carabina calibre 40, armas devidamente registradas em nome de Sérgio. Também havia um fuzil calibre 5.56, com numeração legível, um carregador e 50 munições, arma sem documento de registro junto ao órgão competente e que estava penhorada por conta de empréstimo de dinheiro. Os policiais encontraram junto às armas um registro que indica que Sérgio era CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). 

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