Crédito: Agência Brasil O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, fechou a 6ª feira (28.abr) em alta de 1,47%, aos 104.431 pontos. Considerado o último pregão do mês, a bolsa marcou alta acumulada para abril de 2,5%.
Os investidores e analistas acompanham os principais indicadores no cenário doméstico e no exterior. Eles terão influência importante nas decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos (EUA) sobre a política monetária. Na próxima semana, tem "super quarta", no dia 3 de maio, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos, vão definir os rumos das taxas de juros referenciais para ambas as economias e, no caso americano, para influenciar outras taxas ao redor do planeta.
Por isso, dados sobre as economias estão sobre as mesas dos observadores e economistas. Em compasso de espera, a tônica no cenário financeiro é a boa e velha "cautela".
Âncora e motor
O pacote de equilíbrio das contas públicas apresentado ao Congresso, o Arcabouço ou Âncora Fiscal, não sai da cabeça da gente de mercado. Os analistas estão gostando de "desconfiar" do projeto de Lei, mas querem ver o texto aprovado. Como as metas serão atingidas, é outra discussão. É por essas e por outras que segue a expectativa.
É praticamente consenso de mercado que o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, vai manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, na reunião da semana que vem. O que os agentes financeiros querem é alguma sinalização sobre quando - e se - o BC começa a cortar juros. O segundo semestre tá logo aí.
Ação e recessão
Pelos lados de Wall Street, também uma boa dose de cautela. Lá os financeiros dão de barato que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, vai subir os juros em 0,25 ponto percentual nesta reunião. E, a exemplo do Brasil, querem ver qual o comunicado vai acompanhar a decisão. Tudo no sentido de aferir se a propalada recessão global bate às portas mesmo, se passa longe ou se vem pra ficar. Com este cenárioi em mente, o Dow Jones subiu nesta 6ª feira (28.abr) 0,80%. A bolsa tecnológica Nasdaq foi 0,69% pra cima, e o S&P 500 escalou 0,83%.
Os fechamentos mensais daqueles indices marcaram altas entre 0,04% e 2,49%.
E no câmbio o dólar fechou abril a R$ 4,987 para venda. Positivo 0,14% na última sessão do mês, mas em baixa de 1,59% ao longo dos últimos 30 dias.
