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Sexta, 29 de março de 2024

Bolsonaro fala que o auxílio emergencial infelizmente não é para sempre

São aproximadamente 13 milhões de brasileiros desempregados

29 de set 2020 - 15h:36 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Facebook nesta terça-feira (29) para reclamar dos críticos às ações do governo federal, referindo-se principalmente às medidas para destinar renda aos brasileiros que sofreram com a crise imposta pela pandemia do novo coronavírus.  

"Minha crescente popularidade importunos adversários e grande parte da imprensa, que rotulam qualquer ação minha como eleitoreira. Se nada faço, sou omisso. Se faço, estou pensando em 2022".  

Segundo Bolsonaro, ele nunca se preocupou com reeleição: "Sempre exerci meu trabalho na convicção de que o voto era consequência dele". Ele explicou que o anúncio de um programa social (Renda Cidadã) para reforçar o já existente Bolsa Família tem o objetivo de continuar ajudando as famílias beneficiadas pelo auxílio emergencial, pago em parcelas durante a pandemia.  

"O auxílio emergencial, infelizmente para os demagogos e comunistas, não pode ser para sempre", afirmou. "Estou pensando em 2021, pois temos milhões de brasileiros que perderam seus empregos ou rendas e deixarão de receber o auxílio emergencial a partir de janeiro/2021".  

A Pnad covid, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (25), indicou que 13 milhões de brasileiros estão oficialmente desempregados.  

O presidente voltou a criticar as medidas de isolamento social defendidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e acatadas por pesquisadores e governadores do país. "A política do 'fique em casa que a economia a gente vê depois' acabou e o 'depois' chegou. A imprensa, que tanto apoiou o 'fique em casa', agora não apresenta opções de como atender a esses milhões de desassistidos", argumentou.


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