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Quinta, 21 de novembro de 2024

Brasil cria 372 mil vagas com carteira assinada em agosto

O mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo de 372.265 carteiras assinadas em agosto, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados há pouco pelo Ministério do Trabalho

29 de set 2021 - 13h:45 Créditos: DAIANE SCHUINDT
Crédito: Assessoria

O mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo de 372.265 carteiras assinadas em agosto, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados há pouco pelo Ministério do Trabalho. Em julho, foram abertas 303.276 vagas.

Foi o oitavo mês consecutivo de abertura de postos de trabalho formal. O resultado do mês passado decorreu de 1,810 milhão de admissões e 1,438 milhão de demissões. Em agosto do ano passado, já com o mercado de trabalho se recuperando dos efeitos da primeira onda da pandemia no Brasil, houve abertura de 242.543 vagas com carteira assinada.

O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado ficou acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de abertura de 330 mil postos - o intervalo das projeções ia de geração de 100 mil a 426 mil vagas.

No acumulado do ano, o saldo do Caged é positivo em 2,203 milhões de vagas. No mesmo período do ano passado, sob efeito da pandemia, houve destruição de 849.387 postos formais.

De acordo com o ministério, 2,772 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em agosto graças ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. Porém, o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal - daí a diferença com os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mais recentes mostram que a taxa de desemprego no País era de 14,1% no fim do segundo trimestre, com 14,4 milhões de pessoas em busca de trabalho.

Desempenho dos setores

O resultado do Caged de agosto foi novamente puxada pelo setor de serviços, que abriu 180.660 postos formais, seguido pelo comércio, com 77.769 vagas.

A indústria geral abriu 72.694 vagas no mês, enquanto houve um saldo de 32.005 contratações líquidas na construção. Na agropecuária, foram criadas 9.232 postos de trabalho.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.817 em julho para R$ 1.792 em agosto, o menor valor dos últimos 12 meses.

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