O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (29) que nunca foi intenção do governo privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), em resposta a críticas à inclusão dos postos de saúde no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o braço de privatizações e concessões do governo. O decreto que tratou desse assunto foi revogado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (28).
“Eu garanto que jamais esteve sobe análise privatizar o SUS. Seria uma insanidade falar nisso” disse Guedes, durante audiência no Congresso. “O SUS mostrou a decisiva importância de termos um sistema descentralizado de acesso à saúde. Seria um contrassenso falar em privatizar o SUS. Que é uma rede descentralizada de atendimento de saúde pública”. Acrescentou o ministro.
O decreto de Bolsonaro, publicado nesta terça-feira (27), autorizava o PPI a elaborar “estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde”. Dentro do SUS, os postos são conhecidos como Unidades Básicas de Saúde, as UBS. Guedes defendeu, por outro lado, parcerias com o setor privado nestas unidades.