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Quarta, 04 de dezembro de 2024

Expresso Queiroz vai à Justiça e consegue liminar para seguir operando

O caso segue correndo na 2ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande.

29 de out 2021 - 13h:06 Créditos: MS News
Crédito: Reprodução

Após a Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) suspender em Mato Grosso do Sul a concessão da viação Expresso Queiroz para operar as 14 linhas as quais fez durante vários anos, a empresa com 75 anos de serviços prestados entrou na Justiça e conseguiu derrubar a decisão, podendo voltar a funcionar.

Com vários relatos de problemas recentes, relatório da Agepan aberto no início do ano indica que auditoria técnico-operacional demonstra que a situação financeira líquida da empresa é de insolvência, não cumprindo requisitos para prestar o serviço. Reclamações sobre a qualidade do serviço teriam influenciado a decisão também.

Contudo, a Queiroz entrou com liminar pedindo o retorno da operação, conseguindo decisão favorável da Joseliza Alessandra Vanzela Turine, apontando que o interesse público no serviço se sobressaia a outras questões, como a alegação de débitos pendentes de pagamento, usados pela Agepan no processo.

Foi essa justamente uma das alegações da empresa, dizendo que a 'descontinuidade imotivada dos servidos de transporte de passageiros não beneficia a população, criando obstáculos ao transporte público e não preserva a livre concorrência'.

A viação indica que 161 processos de autorizações precárias de transporte público rodoviário de passageiros em Mato Grosso do Sul foram renovadas, e apenas a dela foi cassada. 'Ante o exposto defiro a liminar para determinar suspensão dos efeitos da ATA n.º 045/2021 da Diretoria Executiva da AGEPAN', frisa a juíza.

O Campo Grande News apurou que a empresa, apesar da suspensão, seguiu vendendo bilhetes pela internet e também em guichês nos terminais rodoviários. Em Campo Grande, a reportagem constatou que a Queiroz estava comercializando passagens para quinta-feira (28), aguardando resultado da ação impetrada na Justiça.

A operação segue válida até o julgamento final da ação, já que a decisão de agora foi tomada apenas em medida liminar. O caso segue correndo na 2ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de Campo Grande.


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