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Domingo, 02 de novembro de 2025

Rapper Oruam deve disputar cargo político nas eleições de 2026

Família do cantor confirma que o artista planeja disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

29 de out 2025 - 16h:24 Créditos: BNews
Crédito: Cantor é filho de Marcinho VP, uma das maiores lideranças da facção carioca Comando Vermelho (CV) | Bnews - Divulgação Divulgação

O cantor e compositor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, mais conhecido como Oruam, deve se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nas eleições de 2026. 

A informação é da página Bangu Ao Vivo e teria sido confirmada por familiares do artista. Oruam é filho de Marcinho VP, uma das maiores lideranças da facção carioca Comando Vermelho (CV).

Ainda não há confirmação sobre o partido pelo qual o artista pretende se candidatar. Segundo a página, fontes próximas afirmam que o projeto político já está em construção e deve ser anunciado oficialmente nos próximos meses.

Nascido e criado no Rio de Janeiro, Oruam se tornou um dos principais nomes do trap nacional, estilo que mistura elementos do rap com batidas eletrônicas e letras que retratam as vivências das favelas cariocas. O artista acumula mais de 10 milhões de ouvintes mensais nas plataformas digitais e é reconhecido por canções que abordam temas como desigualdade social, juventude periférica e superação.

Antes da fama, o cantor chegou a cursar Psicologia na Universidade Estácio de Sá, mas abandonou o curso no quarto período para se dedicar integralmente à música. Agora, segundo pessoas próximas, pretende usar sua visibilidade para propor políticas voltadas à juventude e à cultura nas periferias.

Prisão

Oruam foi solto no final de setembro, depois de passar quase dois meses na unidade prisional Penitenciária Serrano Neves, Bangu, no Rio de Janeiro. A liberação ocorre após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) conceder uma liminar que revoga a prisão preventiva do cantor. 

O cantor foi encarcerado no dia 22 de julho e responderá em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica, até que haja o julgamento definitivo do recurso. Ele foi indiciado por sete crimes, que foram tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. 

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