
A agropecuária no Brasil neste ano foi positivo e este mês os resultados foram animadores.
É o terceiro ano seguido com recorde de produção pelo país. As lavouras de grãos devem gerar 256 milhões.
As projeções estimadas para o ano acabar é uma alta de 2,3%, em relação ao ano passado.
Mesmo os brasileiros, com orçamento apertado, não deixaram de consumir alimentos, e o auxílio emergencial, para famílias de baixa renda, ajudou neste cenário, explica o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.
“Tivemos consumo interno crescente, demanda internacional avançando com muitas exportações. Então, foi um bom ano”, diz.
O principal comprador do Brasil foi a China, pois o país asiático comprou tanto grãos quanto carnes.
“É preciso estar atento a dois fatos, o primeiro é que o presidente (eleito) americano, presidente Biden, é reconhecidamente um homem muito mais ligado a multilaridades. Será que ele vai flexibilizar as negociações com a China?” afirma Rodrigues.
“Por outro lado, é sabido que a demanda global continuará. A pandemia trouxe dois conceitos fundamentais para a humanidade. Um é a segurança alimentar e outro é sustentabilidade. De modo que não há nenhuma crise em perspectiva, é preciso estar atento aos mercados”, completa o ex-ministro.