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Domingo, 22 de dezembro de 2024

Surto de Covid-19 em Caixa Econômica de Campo Grande obriga agência a fechar as portas

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30 de mai 2021 - 16h:55 Créditos: O Vigilante
Crédito: Divulgação

Após seis funcionários testaram positivo para o novo coronavírus nesta semana, a agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Bandeirantes, em Campo Grande, precisou fechar as portas. A unidade que conta com apenas 21 empregados sofreu pressão do Sindicato dos Bancários, e ficará fechada a partir de segunda-feira (31). Também estavam contaminados um segurança e uma faxineira, que está internada em uma UPA.

“Assim que tivemos conhecimento deste surto, fomos até a agência para colher informações e depois nos reunimos com a Superintendência Regional. Fomos cobrar informações das medidas que estavam sendo tomadas, além de questionar o funcionamento da unidade, que deveria estar fechada com esse surto de coronavírus, é um risco para os empregados e para a população. Também solicitamos a testagem de todos os empregados da agência”, esclarece o diretor do SEEBCG-MS, Laerte Jeronymo, que é funcionário da Caixa.

“A agência já deveria estar fechada. Quantas pessoas podem ter sido contaminadas ao procurarem atendimento nesta agência. Por isso, nosso posicionamento foi de que, caso a Caixa não avançasse nas medidas de segurança contra o coronavírus, iríamos nos mobilizar e fechar a unidade na segunda-feira, dia 31”, destacou a presidente do sindicato, Neide Rodrigues.

A Superintendência da Caixa informou que todos os empregados da unidade seriam testados neste sábado (29). “O sindicato vai acompanhar a situação de perto para saber se a agência terá condições de abrir na terça-feira com segurança para os empregados e com atendimento adequado aos clientes. Além de aguardar os resultados, também esperamos uma higienização adequada da unidade”, destaca Laerte.

Outro questionamento do sindicato é quanto à testagem dos terceirizados, já que a Caixa e nem mesmo as empresas terceirizadas realizam os exames contra a Covid-19 nos seguranças, faxineiras, copeiras e estagiários.

Em Mato Grosso do Sul, já foi registrado um óbito de uma copeira terceirizada da Caixa em Fátima do Sul. “Isso é um problema nacional. A Caixa tem a obrigação de testar esses trabalhadores também, pois podem estar com o vírus e transmitindo para os colegas das agências e as pessoas que buscam atendimento”, disse o diretor do sindicato Laerte.

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