O dólar caía 0,38%, cotado a R$ 4,720, por volta das 9h28 desta segunda-feira (30), mantendo uma nova tendência de desvalorização ante o real graças a um otimismo maior dos investidores em relação à economia global.
O sentimento continuou a ganhar força nesta sessão depois da cidade de Xangai, na China, anunciar que suspenderá um lockdown ligado à Covid-19 em 1º de junho, permitindo a retomada das atividades no maior centro econômico do país.
O dólar caía 0,38%, cotado a R$ 4,720, por volta das 9h28 desta segunda-feira (30), mantendo uma nova tendência de desvalorização ante o real graças a um otimismo maior dos investidores em relação à economia global.
O sentimento continuou a ganhar força nesta sessão depois da cidade de Xangai, na China, anunciar que suspenderá um lockdown ligado à Covid-19 em 1º de junho, permitindo a retomada das atividades no maior centro econômico do país.
Nesta sessão, o Banco Central fará leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2022.
Na semana anterior, o dólar teve queda de 2,73%, no terceiro recuo semanal consecutivo, encerrando a sexta-feira (27) a R$ 4,738. O Ibovespa teve a terceira semana seguida de valorização, subindo 3,18% e encerrando a última sessão aos 111.941,68 pontos.
Sentimento global
O mês de maio começou com uma forte aversão global a riscos desencadeada por temores sobre uma possível recessão global.
O primeiro instigador desse sentimento foram os lockdowns na China para tentar conter a Covid-19 aumentaram as projeções de uma forte desaceleração econômica, e até risco de uma recessão global, prejudicando os mercados e aumentando a aversão a riscos de investidores.
Há, ainda, uma série de altas de juros pelo mundo, que tendem a desacelerar a economia global. A principal ocorreu nos Estados Unidos, anunciada pelo Federal Reserve em 4 de maio. Apesar de descartar altas de 0,75 p.p. ou um risco de recessão, a autarquia sinalizou ao menos mais duas altas de 0,5 p.p.
Os juros maiores nos Estados Unidos atraem investimentos para a renda fixa do país devido a sua alta segurança, mas prejudica as bolsas ao redor do mundo, inclusive as norte-americanas.
Entretanto, com a perspectiva de que as restrições na China serão retiradas em junho, a expectativa é que a demanda chinesa retorne aos níveis anteriores, o que voltou a favorecer exportadores de commodities e aliviou uma parte das pressões sobre o real.
Ao mesmo tempo, a confirmação da contração da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre reforçou a visão de que o Fed não deverá ser tão agressivo na alta de juros quanto o previsto anteriormente. Com as duas novidades, o Ibovespa e o real encontraram espaço para valorização.