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Domingo, 08 de junho de 2025

Desemprego cresce em abril e atinge maior nível em 11 anos

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30 de jun 2021 - 14h:34 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Após fechar o primeiro trimestre em 14,7%, o desemprego aumentou 0,4 ponto percentual e fechou o trimestre encerrado em abril no mesmo patamar.  

O percentual equivale a 14,8 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com o resultado, o nível de desemprego renova a maior taxa de desocupação da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que começou a ser divulgada em 2012. No recorde anterior, registrado no trimestre encerrado em março, eram 14,7 milhões desempregados.

No período entre fevereiro e abril, o número de desempregados variou 3,4%, com mais 489 mil pessoas desocupadas.  

“O cenário foi de estabilidade da população ocupada (85,9 milhões) e crescimento da população desocupada, com mais pressão sobre o mercado de trabalho”, aponta a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

De acordo com os dados da Pnad, o nível de ocupação (48,5%) da população brasileira continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, quando o mercado de trabalho já sofria com os efeitos da pandemia do coronavírus. O percentual indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no Brasil.

A taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre encerrado em abril, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas, o que não representa uma variação significativa em relação aos três meses anteriores, quando a taxa era de 39,7%.  

Há um ano, o grupo de trabalhadores sem carteira assinada, sem CNPJ ou sem remuneração somava 34,6 milhões de trabalhadores (38,8%).

O estudo aponta ainda que o salário médio recebido pelos trabalhadores foi de R$ 2.532 entre fevereiro e abril, o que corresponde a uma estabilidade em relação ao período anterior.  

A massa de rendimento real, que é soma de todos os rendimentos dos trabalhadores, é de R$ 212,3 bilhões.  


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