A empresa HCC Projetos Elétricos S/A arrematou os dois leilões destinados ao consumo de energia solar pela estrutura do governo do Estado e Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul).
O leilão, realizado na Brasil, Bolsa, Balcão (B3) – em São Paulo - posicionou ainda mais o Estado na rota da sustentabilidade, só que agora por placas fotovoltaicas.
O governo do Estado comemorou o resultado, principalmente porque o valor previsto na contraprestação – estimado em R$ 1,9 milhão – baixou para R$ 1,5 milhão, possibilitando uma economia mensal em torno de 35%.
Na subdivisão, o governo do Estado conseguiu um deságio de 20% no contrato para implantação e operação de centrais de energia fotovoltaica e a Sanesul vai economizar 13% em sua própria estrutura.
O contrato da Sanesul terá duração de 18 anos e antes do leilão a estimativa era de uma contraprestação na ordem R$ 700 mil por mês.
Com o deságio, o valor caiu para R$ 560.110,61, para uma estrutura de 463 estruturas de baixa tensão.
No contrato com o governo do Estado, com duração de 23 anos, a estimativa era de uma contraprestação de R$ 1.119.850,98 (um milhão, centro e dezenove mil, oitocentos e cinquenta reais e noventa e oito centavos), mas acabou ficando em R$ 970.270,35.
Tudo isso para uma estrutura de 1.434 unidades consumidoras de baixa tensão.
A Parceria Público-Privada para o Estado consumir energia limpa saiu do papel e acabou por colocar Mato Grosso do Sul na vanguarda da sustentabilidade.
Além do deságio no leilão, a conta de energia ficará 20% mais barata todos os meses.
Como Estado paga um a conta de R$ 1,9 milhão por mês, agora poderá investir R$ 365 mil - também por por mês - em outra área, o que, por ano, trará um alívio de R$ 4,3 milhões aos cofres públicos.
Conforme o Correio do Estado já havia antecipado e de acordo com o Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE) de Mato Grosso do Sul, o contrato da empresa vencedora para fornecer a energia solar para a máquina estatal terá duração de 23 anos, o mesmo que 276 meses.
Sem juros e correções monetárias, a economia que Mato Grosso do Sul fará será de mais de R$ 1,1 bilhão, ou seja, precisamente de 1.192.320.000 )um bilhão, cento e noventa e dois milhões e trezentos e vinte mil reais).
Além disso, a empresa vencedora vai desembolsar – ao longo do contrato – um total de R$ 80,3 milhões para investir nos painéis fotovoltaicos, agregados e afins para a geração de energia limpa.
No caso da Sanesul, que tem suas contas independentes do governo do Estado, o contrato terá um um prazo um pouco menor: 18 anos.
Toda a estrutura da Sanesul tem um consumo médio de energia de R$ 1,2 milhão por mês.
Por ano, são gastos R$ 14,4 milhões com o pagamento das contas.
Com a previsão de economia de 20% a partir do uso da energia solar, por ano a Sanesul terá R$ 2,88 milhões a mais em caixa.
Em um período de 18 anos, a economia – em valores nominais, ou seja, sem juros, inflação e correções monetárias – será de R$ 622 milhões.
A secretária especial do Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE) do Estado, Eliane Detoni, confirmou que o governo foi bem-sucedido na promoção do leilão na B3.
“O Estado está alinhado na estratégia de desenvolvimento sustentável”, disse Detoni.
Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), foi enfático: “Aceleramos na busca pela sustentabilidade, o deságio nos proporcionou e economia e ainda vamos gastar menos nas contas todos os meses”.