Morreu, na noite de quinta-feira (29), em Campo Grande, o ex-combatente da 2ª Guerra Mundial, André Ragalzi. Ele era o penúltimo pracinha vivo e faleceu aos 101 anos, deixando a esposa, 11 filhos, 20 netos e 24 bisnetos.
Ragalzi vivia em Jardim, mas o velório e sepultamento foram realizados em Aquidauana, sua cidade natal, nesta sexta-feira (30), na Capela Pax Universal e no Cemitério do Centro da Cidade, respectivamente.
De acordo com a nota de pesar da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB/MS), essa é uma perda irreparável para a Associação e para a História de Mato Grosso do Sul.
Com esse falecimento, agora resta apenas um pracinha em MS dos quase mil que foram mandados para lutar contra os nazistas na 2ª Guerra Mundial entre 1944 e 1945. O veterano que permanece vivo também conta com mais de 100 anos.
BREVE HISTÓRIA
Ragalzi nasceu em 30 de novembro de 1921, em Aquidauana. Ingressou no Exército Brasileiro em 14 de junho de 1944, no 1º Esquadrão do 10º Regimento de Cavalaria de Bela Vista, também no interior de MS.
O veterano integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) como soldado, no 6º Regimento de Infantaria, de Caçapava, em São Paulo.
Durante a guerra, Ragalzi embarcou para a Itália no 1ª escalão da FEB, em 02 de julho do mesmo ano. Ele permaneceu lutando contra os nazistas até o encerramento da guerra, regressando para a Itália em 18 de julho de 1945.