
Nesta terça-feira, dia 30 de novembro de 2021, o Pracinha, ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira, André Ragalzi, comemora a chegada de seus 100 anos. O privilégio pelo centenário deve ser celebrado com grandes homenagens ao veterano que deu sua vida e cumpriu um grande papel na história do país, no qual ele grande se orgulha.
Residindo atualmente no município de Jardim (MS) com a esposa, ele mantém sua rotina de fé. Lúcido e se cuidando, principalmente agora nos tempos de pandemia. Sempre que pode, conta aos 11 filhos, 20 netos e 24 bisnetos sobre as histórias da guerra e de todas as homenagens que já recebeu, já que fez parte do primeiro grupo de brasileiros que chegou à Europa para lutar contra o nazismo, no navio General Mann, em 1944.

Tenente André Ragalzi
Junto ao homenageado, o Brasil enviou cerca de 25 mil militares para combater na 2ª Guerra. De Mato Grosso do Sul - à época ainda Mato Grosso - 649 homens embarcaram para a Itália, de acordo com a Força Expedicionária Brasileira (FEB).
“Quando pulei da trincheira andei 10 passos, a bomba explodiu e jogou o cabo [do exército]. Eu escapei por um fio de linha, se tivesse ficado um minuto, eu tinha ido junto com ele também", conta Ragalzi em uma de suas memórias sobre a perda de um amigo na 2ª Guerra Mundial.
A grande importância do 9º Batalhão de Engenharia de Combate Carlos Camisão na Guerra esteve na participação na vitória da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária nas conquistas de Monte Castelo, Castelnuovo e Montese. Considerado como o maior troféu de guerra conquistado pelo Brasil, a bandeira Nazista, capturada pelo sargento Meroveu, natural de Aquidauana e integrante do Batalhão está exposta como um prêmio no Museu Marechal José Machado Lopes.
