
O estado do Mato Grosso do Sul anunciou que as suas exportações de minério de ferro e de manganês subiram sete vezes nos últimos cinco anos. O valor saltou de US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) em 2018 para US$ 1,3 bilhão (R$ 6,8 bilhões) em 2022.
Conforme destacou Jaime Verruck, Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), a melhora nas exportações teve início entre janeiro e dezembro de 2018.
De acordo com dados do Ministério da Economia, Mato Grosso do Sul exportou, naquele período, um total de US$ 160 milhões (R$ 380 milhões) em minério de ferro e U$ 90 milhões (R$ 471 milhões) em minério de manganês.
O valor total de exportações no acumulado desses últimos cinco anos é de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,76 bilhões) de minério de ferro e US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) de minério de manganês.
“Tivemos um crescimento acima da média na exportação de minério, quase sete vezes a mais”, destacou o secretário.
Além disso, Verruck observou que a atividade de mineração é de suma importância para o Estado e para os municípios produtores, pois contribui para o desenvolvimento sustentável e para a geração de empregos no estado.
Ainda segundo ele, as expectativas para o biênio de 2023/2024 com relação ao setor mineral são positivas. Estão previstos investimentos na ordem de R$ 5 bilhões nos próximos dois anos.
“A extração e produção do minério de ferro e manganês terá uma parcela significativa destes recursos, primeiro devido à grande demanda em todo o mundo e segundo por termos a terceira maior região ferrífera do Brasil, depois de Carajás, no Pará, e do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. Estes minerais (ferro e manganês) extraídos do Maciço da Reserva de Urucum são de altíssimo teor, e este tipo de minério e muito disputado pelos países importadores”, acrescentou.
Do total das exportações, 81,77% corresponde ao minério de ferro, 16,61% de manganês, 0,85% de calcários e 0,18% de água mineral. Além disso, estima-se que o setor gere mais de 4,3 mil empregos.