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Quinta, 21 de novembro de 2024

Escola em Hortolândia tem 57 casos confirmados e suspeitos da doença 'mão-pé-boca' e aulas são suspensas

Surto ocorreu na escola municipal João Carlos do Amaral Soares, no bairro Nova Hortolândia.

31 de mar 2023 - 11h:05 Créditos: G1
Crédito: REPRODUÇÃO

As aulas da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental João Carlos do Amaral Soares, em Hortolândia (SP), foram suspensas nesta quarta-feira (29) após a Secretaria de Saúde registrar 57 casos confirmados e suspeitos da doença mão-pé-boca. A unidade fica no Nova Hortolândia.

Segundo a prefeitura, o protocolo do Ministério da Saúde orienta o cancelamento das atividades presenciais quando há, ao menos, 30% de casos suspeitos ou confirmados da doença altamente contagiosa em uma sala de aula. A assessoria da administração informou que não consegue separar, neste momento, o número de casos confirmados e a quantidade de registros suspeitos.

A síndrome "mão-pé-boca" é causada pelo vírus Coxsackie, pertencente à família dos enterovírus, que provoca infecção no sistema digestivo e também estomatites, uma espécie de afta que afeta a mucosa da boca.


A enfermidade acomete, de maneira geral, crianças menores de cinco anos, mas também pode infectar adultos.

As lesões são mais comuns nas mãos, pés e boca dos pacientes, o que explica o nome popular da doença.

A criança deve ser isolada por um prazo de sete dias ou até que os sintomas desapareçam. Veja abaixo a lista de sintomas.


Sintomas



  • Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões
  • Manchas vermelhas com vesículas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas na boca, amígdalas e faringe
  • Erupção de pequenas bolhas que, em geral, surgem nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas podem ocorrer também nas nádegas e na região genital
  • Mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia
  • Dificuldades para engolir e muita salivação devido às lesões


O vírus é transmitido por secreções das vias respiratórias ao tossir, espirrar e falar, secreções das feridas das mãos ou dos pés e a partir do contato com fezes infectadas.

A Secretaria de Saúde orientou que as escolas reforcem as medidas de higienização das salas, brinquedos e demais materiais compartilhados e alerta para que as demais escolas e creches comuniquem a Vigilância Epidemiológica do surgimento de novos casos suspeitos.

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