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Domingo, 27 de julho de 2025

Médico é detido no Egito após constranger vendedora

O vídeo foi publicado na internet

31 de mai 2021 - 17h:01 Créditos: Roberta Ferreira
Crédito: Divulgação

Um médico de Porto Alegre - RS foi detido no Egito, nesse final de semana, para prestar esclarecimentos, após publicar um vídeo nas redes sociais em que constrange uma vendedora no Egito.  

Em nota, a família do médico afirmou que as notícias sobre a prisão "são irreais e inverídicas".

O Itamaraty informou que "já foi informado sobre o caso e as autoridades brasileiras no Egito estão prestando assistência consular cabível ao cidadão".  

No vídeo, Sorrentino está em um bazar turístico, onde uma mulher mostrava como o papiro é feito, parecido com o papel, material era usado pelos antigos egípcios para escrever.

O médico aparece perguntando a ela em português: "Vocês gostam mesmo é do bem duro, né?" Depois, em tom de deboche, ele ainda afirma: “E cumprido (sic) também fica legal, né?".  

A vendedora, que não entende direito o que foi dito, responde “sim”, enquanto ele e os amigos riem.

Após a repercussão do vídeo, ele restringiu o acesso dos perfis nas redes sociais. A conta do médico no Instagram tem quase 1 milhão de seguidores.

A esposa do médico, a empresária Kamila Monteiro, publicou em uma rede social um texto sobre o marido.

"O mundo está cada vez mais complexo, as pessoas vendo maldade em absolutamente tudo, mas nossa vida sempre se volta à simplicidade, ao olhar tudo pelo lado positivo e tentar não julgar. (...) Este é ele, estes somos nós, humanos de verdade!".

No domingo (30), o Ministério do Interior do Egito emitiu um comunicado sobre medidas judiciais que foram tomadas contra um estrangeiro. O comunicado não cita o nome do médico.

"O Ministério do Interior conseguiu prender um estrangeiro após assédio a uma mulher, depois que ele publicou um vídeo com imagens do incidente em uma rede social, onde os serviços de segurança conseguiram identificar a vítima e o autor, e tomar as medidas judiciais contra ele e apresentar ao Ministério Público competente", afirmou o órgão.  


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