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Quarta, 05 de fevereiro de 2025

MS registra mais 11 mortes por Covid-19 e taxa de letalidade da doença sobe para 1,8%

O número de óbitos no estado provocados pela doença chegou a 862.

31 de ago 2020 - 17h:27 Créditos: G1 MS
Crédito: Reprodução/G1MS

A secretaria estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) confirmou mais 11 mortes por Covid-19 nesta segunda-feira (31). O número de óbitos no estado provocados pela doença chegou a 862 e a taxa de letalidade subiu para 1,8%.

O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, lamentou a situação, disse que destas mortes, 10 ocorreram em Campo Grande, e que no período de um mês a taxa de letalidade que permaneceu por vários meses em 0,9%, dobrou.

A secretaria registrou também 415 novos casos de Covid-19. Resende alertou que o número, bem abaixo do registrado nos últimos dias não é real, porque no fim de semana vários municípios não encerram os casos suspeitos.

Ele lembrou que nos últimos sete dias a média móvel de casos novos tem sido de 839 por dia no estado e 382 em Campo Grande, epicentro da doença. O número total de infectados com o novo coronavírus em Mato Grosso do Sul atingiu nesta segunda, 48.937, sendo 21.334 em Campo Grande.

Dos casos confirmados, 7.009 são considerados ativos. Desse total, 6.448 infectados estão em isolamento domiciliar e 561 estão internados, sendo 266 em unidades de terapia intensiva (UTI’s)

A taxa de ocupação de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado atingiu nesta segunda o índice de 57%. No entanto, três cidades polo tem percentuais mais altos: Corumbá, 73% e Dourados, 73% e Campo Grande, 71%.


A secretaria aponta que 2.173 amostras de testes da Covid-19 aguardam na fila do Laboratório Central (Lacen), em Campo Grande ou de instituições parceiras. Outros 2.868 casos suspeitos ainda não foram encerrados pelos municípios. Desde o início da pandemia o estado já realizou 200.337 testes.


Reforço


O secretário estadual de Saúde comentou que pretende contar com um reforço para enfrentar a pandemia no estado, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF). A entidade já está ajudando a combater a doença entre a população indígena de Aquidauana e região.

Ele disse que o objetivo é contar com os Médicos Sem Fronteira ajudando os municípios a qualificar as equipes de saúde, principalmente no tocante a assistência aos pacientes que estão em leitos de UTI.

Para isso, o secretário disse que vai se reunir ainda nesta semana com a direção da entidade. Ele revelou que pretende contar com esse reforço em Jardim, Aquidauana - onde já estão presentes nas comunidades indígenas – e em Corumbá.

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